Atualmente as pessoas resolveram se exercitar mais após perceberem que não é só uma questão de estética e sim de saúde. Porém levar uma vida saudável não conta apenas com a prática de exercícios, mas também com uma boa alimentação, apesar de muitas pessoas acreditarem que com a nossa correria do dia-a-dia isso não seja possível.

A alimentação é um fator preocupante nos dias de hoje. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que é um dos maiores problemas de saúde do mundo e no Brasil chega a mais de 50% da população, sendo um dos países com maior nível de sobrepeso, apresentando mais em mulheres. As regiões Sul e Sudeste possuem um dos maiores índices de sobrepeso em adultos.

Muitas vezes colocamos a culpa na falta de tempo, estarmos sempre correndo e quando finalmente chegamos em casa, a única coisa que queremos é parar para descansar e não praticar uma atividade física. Mas, contradizendo essas pessoas que querem apenas encontrar uma desculpa para não se exercitarem, alguns jovens que tem como sonho praticar esporte profissionalmente, fazem de tudo para treinar e serem os melhores para alcançarem seus sonhos.

Praticar exercícios físicos pode trazer muitos benefícios: nos tira do sedentarismo, melhora a autoestima e combate a depressão, a disposição para realizar deveres no decorrer do dia também aumenta e principalmente ajuda ao praticante a não ter doenças crônicas.

José Augusto, servidor público, relata que “quando eu era mais novo joguei bola por muito tempo e hoje vejo que me faz muita falta porque não pratico nenhum esporte e meu corpo sente falta”, e complementa “quando a gente é jovem é muito mais fácil, nossa disposição é outra, agora que a idade chegou vi que é preciso continuar com alguma atividade”.

As olimpíadas e paraolimpíadas que ocorreram no país este ano trouxeram consigo ótimos benefícios para quem pratica esporte que utilizam das estruturas já construídas e as que foram para o evento, chamada Rede Nacional de Treinamento. O intuito é ligar as instalações esportivas, oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes. Isso traz uma motivação para os atletas que muitas vezes não tem condições e treinam em lugares precários.

Escrito por Escrito por Beatriz Dutra

Pesquisa realizada pelo blog Foca News, com 52 universitários, constatou que 100% dos respondentes sabem o que é um Trabalho de Conclusão de curso (TCC). No entanto, 36,5% afirmaram não estar preparados para produzir o projeto e 61,5% ainda não decidiram o tema central da pesquisa, o que releva as dificuldades no processo de construção do trabalho final de curso.

O Trabalho de Conclusão de Curso, mais conhecido como TCC, é realizado dentro da grade curricular do estudante na graduação. O acadêmico escolhe um tema que é de seu interesse e com ajuda do seu orientador, que é um professor escolhido dentro do seu curso, dá início ao desenvolvimento do seu projeto.

Com as dificuldades dos alunos, a orientação de um professor da área é essencial, e acontece dentro de um cronograma de reuniões semanais, nas quais o trabalho é estruturado. Nesses encontros o orientador solicita cada parte do projeto para analisar e verificar se está sendo feito corretamente. O trabalho é dividido em alguns tópicos, como objetivo, objetivo geral, diagnóstico, problemas, dentre outros. Caso haja atraso no andamento do cronograma, pode ocorrer atrasos na apresentação do projeto e também no prazo de conclusão do curso.

Segundo o professor de Comunicação Social, Alexandre Picarelli, é importante que aluno goste do tema que vai trabalhar em seu projeto." Se preparar para apresentação também é fundamental, treinar com amigos e familiares, ajuda fixar melhor o assunto abordado’’, afirma Picarelli.

Nesta quinta-feira (01), a estudante de Jornalismo Ludmila Souza, apresentou seu TCC e conseguiu a tão esperada aprovação. A estudante e mais dois colegas escolheram fazer uma reportagem abordando o processo de aceitação e construção da cultura do cabelos cacheados. Os professores que compuseram a banca avaliadora do trabalho disseram que ainda não haviam tido a experiência de analisar um trabalho com essa temática.

O tema do projeto foi "Meus Cachos, Minha Coroa", que  segundo Ludmila surgiu através de um ato de preconceito que sofreu por ter cabelo cacheado. "Pensei, em conjunto com meus colegas. Porque não falar de um tema que está na atualidade e em todo lugar? Apresentamos a proposta do nosso tema ao orientador, ele aprovou e também auxiliou naquilo que foi necessário,” conta a estudante.

Escrito por Andressa Dantas

O final de ano dos estudantes é sempre uma correria. Falta de tempo, trabalhos para fazer, conciliar outras coisas com estudo e ainda, as provas finais, que tira o sono de muitos. A preocupação, a ansiedade e a pressão para se tirar uma nota boa, desestabiliza o emocional e pode acabar sendo algo prejudicial.

A psicopedagoga Sandra Lamb dá dicas para aqueles que ficam nervosos e ansiosos no momento da prova. “A principal dica para evitar a ansiedade na hora da prova é respirar fundo para reestabelecer o equilíbrio emocional. A ansiedade é comum, o que não pode é ela atrapalhar o desempenho”, afirma a psicopedagoga, que ainda enfatiza que é preciso ter alguns cuidados como "deixar as questões que não tem certeza em branco e seguir para uma próxima é importante, utilizar canetas de cores diferentes para destacar conceitos nas questões de provas". Ainda, aconselha com relação a certos hábitos, "sentar-se em local da sala com menos estímulos visuais, evitar ter em cima da mesa objetos desnecessários, vestir-se de maneira confortável, evitar alimentos pesados", sugere a psicopedagoga.

A fase anterior ao momento da prova é a mais importante para se ter segurança e diminuir as pressões emocionais. Segundo psicopedagoga, dar uma olhada na matéria um dia antes é importante, mas estudar deve ser ao longo do ano a cada novo conteúdo. “Aprender um dia anterior a prova não é bom, porém revisar e fazer exercícios é importante para relembrar o que já foi estudado”, aconselha Lamb, que diz que a ajuda de colegas, grupos de estudos é primordial, além da responsabilidade e do foco para alcançar o que se deseja. "Organize o tempo de estudo, lazer e descanso, evite festas e bebidas alcoólicas e tenha uma boa noite de sono no dia anterior a prova", aconselha a Sandra Lamb.

Provas finais são estressantes e cansativas, por isso é necessário um preparo durante todo o período estudado não deixando os estudos para a última hora, mas reveja o que foi passado para relembrar o que aprendeu. E quando as provas chegarem, procure manter a calma e o equilíbrio.

Escrito por Deborah Rufino

Entre os dias 9 e 11 de dezembro acontece em Brasília o Festival Quando as Ruas Chamam. O evento, que está em sua 3º edição, promete mais um ano de muito sucesso, valorizando a dança de rua brasileira. O Festival conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e está previsto para começar às 13h no Sesc da Ceilândia.

O evento é um projeto organizado com a responsabilidade de resgatar e mostrar a dança de rua como ela é feita mas com um toque “brasileiro”, tirando os padrões comuns que são vistos desde que ela foi criada. O foco é fazer um lugar de competição ser visto também como um ambiente festivo onde as raízes latinas e negras são homenageadas a todo momento, além de incentivar o desenvolvimento artístico e cultural, preservando a originalidade do movimento.

O organizador do evento Alan Jhone, conhecido artisticamente como B-Boy Papel, conta como foi idealizado o Festival. “Eu danço há mais de 20 anos, sempre tivemos que sair daqui pra mostrar o nosso trabalho lá fora, quase nunca tínhamos bons eventos que tratassem com respeito o que fazíamos. Após minha volta dos EUA em 2009 diante de uma chateação comecei a pensar em fazer um festival que não tivesse apenas o olhar do produtor, mas também a sensibilidade do dançarino e tentei colocar a minha vivência como dançarino e claro com toda questão técnica, e foi assim que o festival nasceu.”

Programação completa do Festival Quando as Ruas Chama| Imagem: Divulgação/ Festival Quando as Ruas Chamam

O diferencial do evento é a preocupação com o bem estar, conforto, acolhimento e na qualidade de serviço prestado aos participantes desde o material do chão aos demais detalhes, buscando atender melhor possível a comunidade.

Os artistas vem sendo cada vez mais exportados para fora, nos últimos anos o festival alcançou repercussão na imprensa nacional e em alguns veículos de comunicação do exterior, passando a mensagem de como a dança de rua é importante na construção de ideais e tem o poder de transformar a vida de muitas pessoas. A inserção social através da arte tem revelado e solidificado artistas nas suas carreiras profissionais, de forma a contribuir com a evolução de suas técnicas artísticas e com o reconhecimento da importância da Arte Urbana.

"Nós procuramos fortalecer uma marca que se identifique com o local onde ela acontece que no caso é a Ceilândia, por isso do nome Quando as Ruas Chamam, a gente vê também que quando falamos de coisas que acontecem nas ruas, muitas pessoas veem como coisas negativas e nós tentamos mostrar algo bacana, a arte urbana é uma coisa muito boa que acontece nas ruas e tentamos mostrar isso, que nas ruas também acontecem coisas boas", afirma B-Boy Papel.

Categorias

O evento conta com uma organização padrão, categorias de todos os tipos para atender todos os segmentos. São eles: Crew Battle, B.Girl Battle, Footwork Battle, Top Rock Battle, Battle Kids, Seven To Smoke, Cypher Kingz e o Batalha Show (modalidade para pessoas deficientes).

Ana Sales conhecida como B-Girl Nalu, que faz parte da única Crew de Breaking formada por mulheres em Brasília, irá competir na categoria principal do evento Crew vs Crew pela primeira vez. “Meus treinos para o evento se separam em treino físico e acrobático com o treinador da Crew Puma Jumprs e o treino de breaking com a Crew que são treinos específicos de técnica com o foco na criação e resistência”, afirma a B-Girl sobre como tem sido sua preparação para o festival.

Imagem: Divulgação/ Festival Quando as Ruas Chamam

A modalidade que mais chama atenção é a batalha show que terá como representante do DF, Samuel Henrique da Silveira Lima, que fez uma participação na abertura dos jogos Paralímpicos do Rio2016. Ele enfrentará o B-boy conhecido como Pivet de São Paulo que recentemente ficou em 3º lugar em um campeonato mundial na França.

Para saber mais sobre o evento acompanhe a página no Facebook.

Serviço:

Festival Quando as Ruas Chama

Data: 09/12 a 11/12

Horário: A partir das 13h 

Local: SESC Ceilândia Norte - QNN 27 Área Especial Lote B – Ceilândia Norte

Escrito por Anna Lucindo

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal recebeu no dia 11 de novembro, o prêmio nacional por boas práticas de sustentabilidade A3P, do Ministério do Meio Ambiente, na categoria uso e manejo sustentável dos recursos naturais. O sistema inovador desenvolvido pela corporação é capaz de economizar até seis vezes o gasto de água no combate a incêndios urbanos. O projeto se torna referência no País em uso racional de recursos hídricos.

Com o uso de espuma por ar comprimido em combate aos incêndios das Classes A (sólidos comum) e B (líquidos combustíveis), a redução na quantidade de água usada nesse tipo de sistema é considerável, já que a cada litro de água é gerado seis de espuma. Outra vantagem que merece atenção a esse método, é a eficiência no resfriamento de materiais, já que a temperatura cai até seis vezes mais rápido e o material apagado não reacende.  A pesquisa do projeto teve início no ano de 2007 somente em áreas de mata, mas já é usado também nas urbanas.

O produto é 100% biodegradável e se dissolve em menos de 30 dias e o tempo de combate é bem mais rápido. Para o Sargento Washington Cleber, a eficiência desse sistema é fundamental para combater incêndios de qualquer natureza e na segurança dos combatentes. “A utilização da espuma aumenta a chance de sobrevivência das pessoas no ambiente e protege os bombeiros que atuam na operação, além de economizar água” disse o militar.

Em Brasília o Corpo de Bombeiros possuem um total de 60 unidades desse equipamento que produz espuma, instalados em viaturas, kits de salvamento e escadas mecânicas que auxiliam no combate a incêndios na capital.

Em caso de emergência disque 193 e acione o Corpo Bombeiros.

Escrito por Manoel Filho

Hoje (1), é comemorado o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A data foi escolhida pela Assembleia Mundial de Saúde em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), sendo adotada no Brasil em 1988. O principal objetivo neste dia é reforçar a compaixão, a solidariedade e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids.

Com o intuito de prevenir e antecipar o diagnóstico da doença, a data vem sendo lembrada desde a última terça feira (27), com diversas atividades que vão até o dia 3 de dezembro (sábado), dentre elas o oferecimento de testes rápidos, preservativos e informativos. Esses materiais podem ser encontrados em centros de referência de tratamento para aids e hepatites virais.  Estes serviços também podem ser encontrados nas administrações regionais de Samambaia, Planaltina, Ceilândia, Brazlândia e Varjão, e nas estações Central e 112 Sul do metrô.

Outro destaque da programação é a feira de artesanato com peças produzidas por pessoas que vivem com HIV. Dentre as produções, pode ser encontrado trabalhos como flores, velas, animais em feltro e bonecas.

O que é HIV?

HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da aids, ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.

O que é aids?

A Aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como o câncer.

Alguns dados

De acordo com o último Boletim Epidemiológico HIV/Aids do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), publicado anualmente, de 1980 a junho de 2016, foram notificados no país 842.710 casos de aids. O Brasil tem registrado, anualmente, uma média de 41,1 mil casos de aids nos últimos cinco anos.

De 2007 até junho de 2016, foram notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), 136.945 casos de infecção pelo HIV no Brasil, sendo 9.152 no Centro Oeste, o que corresponde a 6,7% da população.

No ano de 2015, foram notificados 32.321 novos casos de infecção pelo HIV, sendo 2.574 na região Centro Oeste, correspondente a 8%.

Tratamento

Em todo território nacional, o tratamento contra a doença é gratuito. Os medicamentos antirretrovirais combatem o vírus e fortalecem o sistema imune, mas não curam a doença porque a cura da AIDS ainda não foi descoberta.

Acesse aqui para saber mais informações.

Escrito por Bruna Galvão

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241 tornou-se pauta nos em todos os meios de comunicação e nas rodas de conversa dos brasileiros. Desde que foi apresentada, pelo governo Michel Temer, a proposta tem gerado polêmicas e discussões.

A PEC 241 tem como objetivo amenizar o rombo nas contas públicas. No dia 25 de outubro, o projeto foi aprovado da Câmara em primeiro e segundo turno e seguiu para o Senado, onde foi renomeada para Proposta de Emenda Constitucional 55 (PEC 55). No Senado a proposta deverá ser votada em plenário até o dia 15 de dezembro. No último dia 9, a PEC 55 foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), por 19 votos a 7.

A medida vem causando polêmica porque estabelece um teto para os gastos do Governo Federal, os congelando durante 20 anos e alterando o financiamento da saúde e da educação no Brasil.

Um dos principais questionamentos é se esse projeto afetará na verba que é repassada para educação e saúde e para políticas sociais já que, além de paralisar verbas, o texto também congela os gastos.

Grupos de diversos estados e  do Distrito Federal fizeram protestos contra a PEC. Entre os manifestantes, haviam professores universitários, estudantes e servidores públicos.

No Distrito Federal, a Universidade de Brasília está ocupada desde o último dia 31. Algumas escolas públicas de Brasília e do entorno também foram ocupadas, o número de ocupações chegou a mais de 12, apenas no DF. Os estudantes protestavam contra a PEC 241 e contra a Reforma do Ensino Médio – outro projeto apresentado pelo governo Temer.

Hoje, os pisos para despesas com saúde e educação são vinculados à receita do governo. Quando se arrecada mais, o investimento aumenta. A PEC prevê gasto mínimo de 18% da arrecadação para a educação e 15% para a saúde no ano que vem e, a partir de 2018, correção desse piso pela inflação do ano anterior.

A estudante Andressa Marques acredita que a PEC 241/55 é uma forma de promover o retrocesso. “O governo poderia muito bem administrar esses gastos, eles devem ser suficientes para cobrir a educação e saúde, segurança e assistência social também. ”

Andressa diz ainda que muitas pessoas acham que as ocupações são perca de tempo, são feitas por alunos que não sabem nem o porquê de estarem ali, que estão apenas para fazer baderna. “Nós sabemos o porquê estamos ali, nós sabemos pelo que estamos lutando, e iremos continuar, é o nosso direito e iremos exercê-lo”.

Já para a cozinheira Marlene Cardozo, o projeto é bom para que as contas sejam colocadas “em dia”, mas ela acredita que 20 anos seja muito tempo. “Achei a proposta interessante, o País está passando por uma crise, e logo não poderemos mais pegar dinheiro emprestado para pagar as dívidas, essa medida é necessária. Mas acredito que 20 anos seja muito, acho que em um prazo curto, de uns 5/6 anos já seria o suficiente. O que me incomoda é o fato de que a saúde e a educação irão sair prejudicadas nisso tudo".

Mesmo com a informação de que o projeto valerá por 20 anos, as regras poderão ser revistas a partir do décimo ano de vigência da lei.

Apesar de muitos acreditarem que a PEC 241 irá prejudicar a saúde e educação, o Ministro da Fazenda, Mansueto Almeida, em entrevista divulgada no site do Planalto, conta que a proposta protege a saúde e a educação. “Essas duas áreas terão tratamento prioritário”, afirmou. O secretário ressaltou, porém, que, a partir de 2018, os pisos para educação e saúde passam a ser corrigidos pela inflação do ano anterior.

O site da Câmara do Deputados disponibilizou um arquivo em PDF com toda a proposta da PEC 241/55 explicada, acesse aqui.

Escrito por Égley Ximenes

A Auto-Hemoterapia é uma técnica que utiliza o sangue autólogo, ou seja, do próprio indivíduo, com o objetivo de estimular o seu sistema imunológico. Acredita-se que através dessa técnica, a quantidade de células do sistema imunológico, chamada macrófagos, é quadruplicada no organismo. O macrófago tem a função de encontrar e remover elementos indesejados do organismo. Dessa forma, considera-se que com a taxa maior de macrófagos do que a taxa normal produzida pelo corpo, o trabalho de defesa é elevado, fazendo uma "limpeza geral” no organismo.

O método consiste na retirada do sangue da veia e sua aplicação é feita diretamente no músculo do indivíduo, sendo 5ml no braço ou 10ml na nádega. Assim, o sangue naquele local é identificado como um corpo estranho pelo organismo e acaba fazendo com que o sistema imunológico seja estimulado a combatê-lo no organismo.

Segundo a Biomédica Bruna Braz, a Auto-Hemoterapia é indicada geralmente no tratamento de doenças infecciosas e alérgicas e já houve casos de doenças autoimunes que também foram tratadas com esse método. A aplicação deve ser feita de sete em sete dias, para que a taxa de macrófagos seja mantida em torno de 22%, ou seja, quatro vezes maior que a taxa normal do ser humano, que é de 5%.

O assunto gera bastante polêmica, já que, segundo instituições de segurança em saúde brasileira, faltam comprovações científicas da eficácia do tratamento, que não é reconhecimento formalmente como terapia médica. Mas especulações dizem que o método pode conduzir a soluções para doenças até hoje consideradas incuráveis. Houve então a sua proibição em função dessa falta de informações comprovadas cientificamente e também condenada pelas indústrias farmacêuticas.

Outra polêmica acontece porque, devido à não-aprovação médica do procedimento, muitas pessoas procuram farmácias e até mesmo instalações médicas ilegais para se submeter ao tratamento, trazendo riscos à saúde se o manuseio não for feito corretamente. Quando a prática é feita em locais sem condições adequadas de higiene, existe um grande risco de contaminação. Quando é realizado por pessoas que não são habilitadas, ou às vezes pelo próprio paciente, pode provocar hematomas e abscessos.

A Secretária Executiva Edna Ficks conheceu o método através de um CD do Drº Luiz Moura que foi o mentor do método. Ela optou pela auto-hemoterapia para aumentar a imunidade do seu organismo e conta que além disso, a técnica lhe trouxe muito mais disposição. “Sou completamente a favor da auto -hemoterapia. Recomendo o tratamento, pois já vi várias pessoas serem curadas de vários problemas", conta Edna.

Escrito por Alexa Fortunato

Estão abertas até 9 de dezembro as inscrições para os cursos de espanhol, francês e inglês dos Centros Interescolares de Línguas (CILs) do Distrito Federal. As vagas são para alunos da rede pública a partir do sexto ano e estudantes do segundo e terceiro segmento da EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Os cadastros podem ser feitos pelo site, e os resultados serão divulgados no dia 20 de janeiro de 2017. Os selecionados terão de comparecer à unidade ofertante da vaga para efetuar matrícula entre os dias 23 e 27 do mesmo mês.

De acordo com Raphaella Catarino, diretora de acompanhamento da Oferta Educacional da Secretaria de Educação (SES), haverá uma segunda chamada, em data a ser definida, mas ainda não é possível dizer quantas vagas serão oferecidas. “Não sabemos quantos alunos vão sair dos CILs e disponibilizá-las”. Os alunos que já fazem os cursos têm preferência nas vagas.  

Melhor qualificação

A estudante Maria Rita Alves, 12 anos, começou a fazer Francês no CIL neste ano, e diz que soube do projeto por meio de uma prima. “Sempre tive vontade de aprender outro idioma, e conhecer outra língua me dá uma melhor qualificação para o mercado de trabalho”, afirma a jovem, que sonha no futuro ser pediatra e conhecer outros países. “Com outro idioma será mais fácil quando eu for fazer intercâmbio”.

O primeiro CIL de Brasília foi criado há mais de 40 anos, quando a então coordenadora de Inglês da Fundação Educacional do Distrito Federal (FEDF), professora Nilce do Val Galante, conseguiu a aprovação do então secretário de Educação do Distrito Federal, embaixador Vladimir Murtinho, para iniciar em Brasília uma experiência que havia presenciado nos Estados Unidos: a criação de um centro especializado no ensino de língua estrangeira voltado para alunos da rede pública de ensino. Hoje o CIL de Brasília integra a estrutura da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) e faz parte de um grupo de escolas públicas responsáveis por ministrar aulas, exclusivamente, no componente curricular de Língua Estrangeira Moderna (LEM) com a opção de Espanhol, Francês Inglês e alemão em regime de intercomplementaridade.

Escrito por Ane Caroline

Considerada pela Polícia Federal como a maior investigação de corrupção da história do Brasil, a operação Lava Jato tem como objetivo apurar um esquema de lavagem de dinheiro suspeito de movimentar mais de 10 bilhões de reais. Sua fase ostensiva teve início em março de 2014 com o cumprimento de mais de cem mandados de busca e apreensão, prisões temporárias, preventivas e conduções coercitivas.

As investigações que deram origem a essa operação começaram em 2009 com a apuração de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o ex-deputado federal José Janene (Londrina-PR), Alberto Youssef e Carlos Habib Chater (empresários apontados como doleiros responsáveis pela lavagem de milhões de reais) e expandiram-se conforme o extenso esquema de lavagem e desvio de recursos públicos foi sendo descoberto. Por meio de profundas investigações, descobriu-se um grande esquema de corrupção envolvendo a Petrobras (maior empresa pública do país), vários políticos do país (principalmente do PP, PT e PMDB), as maiores empreiteiras brasileiras (Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS, Camargo Correia, Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Engevix e UTC) e diversas empresas de outros ramos (redes de postos de combustíveis e lava jato, rede de hotéis etc). O esquema envolvia ainda grandes obras públicas de infraestrutura, como a construção da Usina Nuclear Angra 3, a Ferrovia Norte-sul e as obras realizadas para a Copa do Mundo (reforma do Maracanã). A operação Lava jato também colocou em xeque o legado de um dos maiores líderes políticos que o Brasil já teve; o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusado de ser favorecido por empreiteiras. Mas, qual o real impacto da operação Lava Jato na sociedade? Qual é a opinião da população sobre essa operação?

Uma das maiores consequências dessa operação foi o agravamento da crise política e econômica no País, resultando em grandes manifestações populares, perda de credibilidade a nível internacional e culminando no impeachment de Dilma Rousseff. Hoje, o Brasil tem a maior taxa de desemprego da história, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa está em 11,8% e atinge 12 milhões de pessoas. Para a população a Operação Lava Jato significa o primeiro passo para o fim da corrupção, o combate ao crime do colarinho branco e o fim da impunidade. Mas, o que realmente vemos é que essa operação tornou-se um grande circo midiático, onde muitas vezes não sabemos quem é o mocinho e quem é o vilão. O juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, e os procuradores da República envolvidos no caso tem usado sua relação com a imprensa para transformar a opinião daqueles que são contrários a lava jato e porque não dizer, atrair para si todos os holofotes.

A sociedade está dividida. Há os que acreditam na credibilidade da Lava Jato e os que criticam a operação. Muitos criticam excessos cometidos em face da lei, as denúncias sem provas, o sensacionalismo e até mesmo a “perseguição” política. O que a sociedade precisa entender é que a operação Lava Jato não colocará fim nos problemas do País. É preciso que se haja uma verdadeira conscientização pública para que se reestabeleça a ética e a moral. A população tem que aprender a escolher melhor seus representantes, fazer valer a Lei da Ficha Limpa e não colocar no poder políticos ficha suja ou que esteja envolvido em algum tipo de escândalo.

O advogado criminal, Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, disse uma frase que se encaixa perfeitamente nesse artigo, “O combate efetivo à corrupção se dará quando houver a assunção de uma consciência voltada para o bem comum, distante do egoísmo e da cobiça, com mudanças éticas no comportamento de cada indivíduo e do corpo social como um todo capazes de operar alterações no triste panorama da vida nacional. É preciso punir o culpado, mas isso só não basta; é imperioso que se evite o crime”. É o que temos pra hoje.

Escrito por Rosania Oliveira

A Língua Brasileira de Sinais (Libras), essencial na comunicação e inclusão social das pessoas com deficiência auditiva, surgiu a partir do Instituto dos Surdos e Mudos no Brasil, primeira escola para surdos do País, fundado em 1857, atualmente conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES). 

Embora possa parecer, a Libras não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a Língua Gestual Portuguesa (LGP). 

O Decreto nº 5.626/2005, da Presidência da República, determina que a Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Em outros cursos de educação superior e na educação profissional, a disciplina de Libras se torna optativa dentro da grade curricular.

Algumas escolas especializadas em Brasília oferecem curso de Libras, assim como há igrejas que disponibilizam reuniões gratuitas de capacitação nessa língua. Um exemplo é a Paróquia São Marco e São Lucas, em Ceilândia (DF), que realiza esse tipo de trabalho junto com a Arquidiocese de Brasília, incentivando a integração entre a comunidade e a pessoa com deficiência auditiva. 

A paróquia possui uma pastoral formada por deficientes auditivos e também pessoas que não possuem deficiência mas que têm um nível básico em Libras. O principal objetivo é integrar o jovens que são surdos-mudos dentro dos retiros, missas e encontros promovidos pela igreja. 


O estudante Jonathan Monteiro, 21 anos, que é surdo-mudo e participa da pastoral, afirma que a Língua Brasileira de Sinais é extremamente importante na vida dos deficientes auditivos. “O aprendizado de LIBRAS desde ser feito desde quando a pessoa é criança, para que, mais na frente, ela não tenha dificuldades na aprendizagem e consiga uma maior inclusão na sociedade,” afirma Monteiro.

Segundo Fabiana Barros, especialista em Libras pela Universidade Católica de Brasília (UCB), o processo de interação que envolve a comunicação por Libras acontece de forma natural tanto por parte do surdo como parte do ouvinte. “Saber um pouco sobre a cultura da comunidade surda é muito importante. É perfeitamente possível a interação entre surdos e ouvintes, e a aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais. Nada melhor do que aprender com os surdos que têm a Libras como língua materna, ou primeira língua’’, afirma Fabiana.

Escrito por Andressa Dantas

MeWe é uma rede social que foi criada em 2011, no Novo México, por Mark Weinstein e Jonathan Wolfe quando perceberam que a vida nas redes sociais podia ser mais do que vender informações de usuários para anunciantes ganharem com isso. A filosofia da empresa é: cuidar do usuário e suas necessidades é o caminho para o sucesso.

Apesar de ser nova, a rede já alcançou 1,5 milhão de usuários nos Estados Unidos em apenas 5 meses, e no Brasil foi esperado mais de 100 mil usuários nos primeiros momentos de lançamento.

Atualmente, os internautas procuram por segurança e privacidade apesar de praticamente não haver esses requisitos, sejam em sites ou redes sociais, então a MeWe veio para inovar.

A rede tem como prioridade a privacidade de seus usuários. Eles não são censurados e estão sempre seguros. A plataforma não tem nenhum acesso aos dados da pessoa, que tem o controle de quem acessa e qual conteúdo está acessando. A MeWe foi criada para concorrer com o Facebook, por isso conta com ferramentas bem parecidas, como posts escritos, fotos, chats, mensagens de voz, etc.

O usuário pode contar com até 8GB de armazenamento gratuitamente, também pode adicionar até 500GB de armazenamento de dados e até mesmo baixar aplicativos úteis de grupos privados da MeWe App Store. Para esse ano, eles criaram um serviço corporativo para as empresas que desejam usar a rede para colaborações em equipes privadas. Chama-se MeWe Pro.

Os criadores buscam alcançar uma comunicação on-line que revolucione, trazendo algo que não pertence às demais redes. MeWe quer dizer “My world. My way” que significa “Meu mundo. Meu caminho”.

Facilmente você pode se cadastrar pelo site do MeWe.

Escrito por Beatriz Dutra

Na tarde da última terça feira (22), Brasília recebeu mais uma reunião do Fórum Permanente de Governadores. O encontro reuniu representantes de diversos estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, que discutiram formas de retomarem o crescimento econômico do País. 

A reunião coordenada por Rodrigo Rollemberg, governador do Distrito Federal, discutiu propostas sobre o partilhamento de parte dos recursos arrecadados com a Lei de Repatriação de Capitais (Lei 13.254/2016) – lei que determina a informação pela parte de quem possui valores ou qualquer outro tipo de recurso no exterior na Declaração de Imposto de Renda, afirmando que esses recursos existem e que estão em outro país. A Lei 13.254 estabelece que os ativos no exterior sejam regularizados após o pagamento de Imposto de Renda de 15% sobre o saldo, além de multa de igual percentual. 

O texto atual da lei, assegura a participação de 21,5% dos estados sobre o que for arrecadado com o Imposto de Renda, porém, os estados querem ampliar a sua participação no que for levantado com as multas. Além disso, foi discutido a renegociação da dívida dos estados e os efeitos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55), que impõe um limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Estavam presentes na residência oficial do Governo do Distrito Federal os governadores do estado do Amazonas, Ceará, Santa Catarina, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, Acre e Pará. Também participam do encontro os governadores de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Roraima, além dos governadores de São Paulo, Sergipe, Tocantins, Paraíba e do Piauí.

Mato Grosso do Sul, Amapá e Maranhão foram representados pelos seus vice-governadores. Já o Espírito Santo enviou o secretário de Fazenda, Paulo Roberto Ferreira.

Para entender melhor a Lei 13.254/2016, clique aqui.

Escrito por Bruna Galvão

O Mal de Alzheimer é uma doença que tem afetado pessoas em todo o mundo, principalmente a partir dos 65 anos de idade. Entretanto, nem sempre problemas na memória estão relacionados à idade ou questões genéticas.

Atualmente, as causas da perda de memória estão ligadas ao estresse e ao acúmulo de informações. Segundo um estudo realizado pela Rush University, de Chicago – EUA, pessoas que sofrem frequentemente de estresse ou depressão, desenvolvem com mais facilidade problemas de memória.

O estudante de Ciência da Computação, Marco Aurélio Moraes, sofre perda de memória por acúmulo de informações. Ele passa o dia trabalhando e a noite na faculdade e diz que a situação chega a ser constrangedora. “É uma situação embaraçosa, porque a gente esquece senhas, nome de pessoas e datas importantes. Até comecei a tomar pó de guaraná para ver se essas pequenas perdas de memória diminuem”, conta Moraes.

Recordar de tudo também pode significar problemas psicológicos graves. As memórias são formadas por conexões temporárias ou permanentes entre os neurônios. O cérebro humano também possui um mecanismo interessante que protege as pessoas de certos episódios da vida.

A psicóloga Luísa Aires relata que esquecer também faz parte de uma memória saudável. Segundo Luísa até 99% das informações que vão para a memória, somem em segundos ou minutos. “Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a aperfeiçoar o trabalho do cérebro. Se tudo ficasse para sempre, ele viraria um depósito de entulhos”, afirma a psicóloga.

Estima-se que seis milhões de pessoas no mundo sofram com a perda de memória recente. O que poucas pessoas sabem é que a memória possui uma capacidade incrível de armazenamento. O segredo não é tentar lembrar cada vez mais das coisas, e sim exercitar a arte de esquecer.

Escrito por Luciana Feitoza

Na última sexta-feira (18), encerrou-se a Mostra Extraordinária, na Galeria Athos Bulcão. A exposição durou três semanas e teve o apoio da Administração do Varjão e patrocínio do FAC - Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura do Governo de Brasília. Por todo ambiente, foi possível ver as obras produzidas pelas 14 mulheres que fizeram parte do projeto.

Na Capital Federal existem diversos projetos ligados a sustentabilidade, a maioria deles realizados em regiões de maior vulnerabilidade social e econômica, como é o caso da Central de Reciclagem do Varjão (CRV), que é um galpão de triagem de resíduos e materiais recicláveis. O grupo que trabalha no galpão é composto por mulheres da cidade.

Foto: Reprodução

Virshna Cunha, moradora do Varjão e adepta de práticas sustentáveis, despertou a vontade de fazer um projeto que envolvesse as mulheres da cooperativa com a confecção de produtos, tendo como matéria prima os materiais que são selecionados por elas todos os dias. “Este projeto é fruto de uma inquietação. De uma vontade de ver dias melhores para a região onde moro e para as trabalhadoras da Central de Reciclagem do Varjão. O ponto em comum: o lixo. Não sabia por onde começar até ver o documentário 'Lixo Extraordinário'”.

A partir daí, ela buscou junto ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC), meios para colocar em prática a Mostra Extraordinária 2016, cuja ideia central era reunir artistas que já trabalhassem com o conceito socioambiental e obras de artes produzidas pelas trabalhadoras do galpão, em uma exposição.

Foto: Reprodução

Durante cinco meses, as mulheres da central passaram por oficinas com os artistas Lúcia Rosa (SP), Thiago Lucas (DF) e Nina Coimbra (DF), que foram convidados para capacitá-las na confecção de objetos de design, arte e decoração. Como consequência desse trabalho em conjunto, o evento gerou renda (os produtos confeccionados foram leiloados e o valor foi revertido para a cooperativa) e inclusão social, abrindo oportunidade de negócios e solidificando parcerias para ambos.

Confira fotos da Mostra: bit.ly/2gsbop6

Cidades sustentáveis no mundo

Nos últimos anos, diversas cidades têm adotado práticas sustentáveis visando melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e o desenvolvimento econômico, de forma a manter o equilíbrio do homem com o meio ambiente. Seguindo essa linha, pode-se citar algumas medidas mundiais e nacionais como: ações para diminuir a emissão de gases do efeito estufa; projetos de mobilidade urbana; descarte correto do lixo e reaproveitamento (reciclagem); consumo consciente, favorecimento da economia local e criação de espaços verdes e ruas arborizadas.

As práticas sustentáveis são adotadas por empresas, projetos sociais e núcleos diversos das comunidades. Segundo, a Declaração de Política de 2002 da Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável: “A aplicação das ações sustentáveis, mudam de acordo com o público, renda e localidade; por esse motivo é importante se ter um planejamento social, econômico e ambiental se integrando com equilíbrio”.

Em 2013, a ONU (Organização das Nações Unidas), considerou Freiburg, cidade localizada no sudeste da Alemanha como a mais sustentável do mundo e símbolo de consciência ambiental. As principais ações desenvolvidas em Freiburg são voltadas ao uso da energia solar. Os moradores utilizam recursos como isolantes térmicos, aproveitamento da luz do dia e painéis solares. Lá está localizado o Solar Info Center, primeiro prédio da Alemanha com emissão de carbono zero.

Foto: Reprodução

Um levantamento feito pela Arcadis, empresa de consultoria ambiental e estratégica, neste ano, elegeu a cidade de Zurique, na Suíça, como a mais sustentável do mundo, seguida por Cingapura e Estocolmo. Das 10 primeiras "cidades verdes” do índice, oito são europeias e duas asiáticas. Foram avaliados os aspectos sociais, ambientais e econômicos de 100 municípios de todo o mundo.

Imagem: Reprodução

Brasil: Curitiba entre as 28 cidades mais limpas do mundo

Em fevereiro desse ano, o site inglês Hassle incluiu Curitiba como uma das 28 cidades mais limpas do mundo, sendo a única capital brasileira na lista. O programa Câmbio Verde, que já existe há 24 anos, foi um dos que levaram a cidade a se destacar. Em 2015, o projeto promoveu a entrega de 819 mil quilos de alimentos em troca de 3,2 milhões de toneladas de lixo reciclável coletado, beneficiando parte da população em situação financeira crítica.

Escrito por Brenda Brandão

Foto: Reprodução/ Boa Forma e Saúde

Desde 2006 o número de pessoas com diabetes aumentou de 5,5% para 6,9%, segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), esses dados indicam que cerca de 13 milhões de brasileiros sofrem da doença.

As mulheres (7%), apresentaram maior proporção da doença do que os homens (5,4%) – 5,4 milhões de mulheres e 3,6 milhões de homens. Os percentuais de prevalência da doença por faixa etária são: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tem 75 anos de idade ou mais, o percentual é de 19,6%.

Alimentação

O diabetes é a manifestação clínica resultante da diminuição (ou quase inexistência) na produção do hormônio insulina, caracterizado pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia) e está dividida em dois grupos: Diabetes tipo 1 e Diabetes tipo 2.

A Dra. Fabiana Nalon, especialista em alimentos para doenças, explica o surgimento dos dois tipos de diabetes. "Não há relação da alimentação com o surgimento do diabetes tipo 1, mas o tratamento depende muito de uma alimentação correta, com controle equilibrado da ingestão de carboidratos em conjunto com a medicação. Para o diabetes tipo 2, a obesidade é um fator desencadeador. Essa associação é mais forte para pessoas que possuem parentes que desenvolveram diabetes na idade adulta e também para os indivíduos com tendência a acumular gordura na região abdominal”.

Fabiana ainda comenta quais os cuidados que se deve ter com a alimentação. "Não deve-se consumir alimentos preparados com açúcar refinado como sucos em geral, refrigerante, balas; os alimentos que se transformam em açúcar, ou seja, todos os carboidratos (pães, massas, biscoitos, cereais, frutas), não devem ser excluídos, mas sim quantificado individualmente".

Medicação

Além de manter uma boa alimentação, quem possui diabetes normalmente faz tratamento com o uso de medicação. Desde 2011, o Ministério da Saúde oferece remédios gratuitamente através do Programa Farmácia Popular. São cerca de 34,5 mil estabelecimentos credenciados no programa.

Maria Lúcia Neres, 54 anos, foi diagnosticada com a doença aos 43 anos. "Eu já era hipertensa, não me alimentava direito e quando descobri a doença, estava um pouco acima do peso; eu achava que diabetes só se contraia por comer muito doce, até que o médico me explicou que a má alimentação e o sedentarismo também fazem com que a doença apareça."

A dona de casa conta ainda que depois que foi diagnosticada, mudou sua alimentação e passou a se exercitar. "Mudei minha alimentação aos poucos; alguns alimentos eu ainda consumo, mas com o devido controle e com a supervisão do meu médico. Além da mudança na alimentação eu passei a me exercitar, o que foi ótimo para manter o diabetes controlado".

Maria diz que seguindo a dieta e tomando o medicamento certo, a convivência com a doença é tranquila. "Muitas pessoas acham que depois que se adquire diabetes a vida acaba, eu mesma tinha esse pensamento, mas não é bem assim, dá para manter a qualidade de vida mesmo com a doença, você só precisa se cuidar".

Além do diabetes tipo 1 e 2, existe o Diabetes Latente Autoimune do Adulto (LADA), diabetes gestacional e pré-diabetes. Ambos requerem cuidados e merecem atenção.

Para saber mais, acesse http://www.diabetes.org.br/, e para maiores informações sobre o Programa Farmácia Popular do Governo Federal, acesse o site Portal Saúde. 

Escrito por Égley Ximenes