Foca News: abril 2018

CULTURA: Comemoração do aniversário de Brasília será na Esplanada nos Ministérios

quinta-feira, abril 19, 2018

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ECONOMIA: Estudantes ganham renda extra para pagar mensalidades

quinta-feira, abril 19, 2018

Por Dinah Andréa

Estudantes vendem doces, salgados e outros produtos para gerar renda

Quem nunca teve dificuldades em pagar suas despesas pessoais, para ajudar a família em casa ou até mesmo pagar a mensalidade da faculdade? Empregos estão cada vez mais disputados. Para os estudante a tarefa é ainda mais complicada: estágios são raros e não pagam bem. Assim os alunos têm que se virar para não ficar sem renda. E dar um "jeitinho" para conseguir uma grana extra. Para isso é preciso ser criativo. Com baixo custo de investimento, os alunos apostam na venda de alimentos, como bombons, sanduíches naturais, bolos, brownies e outros produtos. Em geral vendem na faculdade, na hora do intervalo, para os colegas, ou alguns conseguem parcerias com as lanchonetes das faculdades.

A estudante Mayara Vendrell, de Comunicação Organizaciona, da Universidade de Brasília - UnB, há dois anos começou a vender brownies para conseguir uma renda extra e deu certo. Hoje ela consegue pagar as despesas da sua cachorrinha, despesas pessoais, e assim já expandiu o negócio: uma vez por semana fornece os produtos para uma lanchonete da Centro Universitário de Brasília - UniCeub. "Vendo vários modelos de brownies, a partir de R$ 1,50 a R$ 2,50, tanto para o pessoal da universidade, como por encomenda", explica Mayara.

A ideia dos brownies surgiu porque ela começou a ter alergia a glúten e fazer receitas gostosas e a sua família amou os brownies, e deu a dica para vender, e ela viu uma grande oportunidade. Com o intuito de juntar dinheiro para uma viagem dos sonhos, ela embarcou nas vendas e começou a virar um negócio de verdade: “a minha porcentagem de lucro chega a mais de 100%, e meu lucro fixo é de 300 reais com as vendas e quando chega nas datas comemorativas do ano a venda aumenta, como na pascoa, dia das mães e natal”, afirma Mayara.

Com a produção de brownies sem glúten, a clientela maior são pessoas que buscam cada vez mais uma boa saúde, com o intuito de consumir um produto gostoso e saudável. Mas, Mayara afirma que precisa quebrar a primeira barreira da venda, pois a abordagem para muitas pessoas é mais complexa, pois tem gente que não lhe dá atenção e nem prova o seu produto, por não conhecer, logo que a primeira barreira é quebrada as pessoas que vão até ela procurar por seu serviço.

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ESPORTES: Com suor, emoção e “Reidriguinho”, Timão estreia no Brasileirão 2018

terça-feira, abril 17, 2018

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CIDADES: Creche atende a crianças carentes na Cidade Estrutural

terça-feira, abril 17, 2018

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SAÚDE: O perigo da anfetaminas

terça-feira, abril 17, 2018

Por Stefany Dantas

Uma droga prescrita para pessoas diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), virou febre em países como EUA e Brasil.

Já imaginou uma simples pílula capaz de melhorar seu rendimento na escola, faculdade ou até mesmo no trabalho, que é capaz de te dar uma capacidade de concentração potencializada e o raciocínio a mil. Essas pílulas recebem o nome de Ritalina, Venvanse e Adderall, entre outros, esses remédios à base de anfetamina – drogas sintéticas que estimulam o sistema nervoso central – são prescritos para pessoas diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Virou febre em países como EUA e Brasil. A indústria farmacêutica arrecada mais de U$ 13 bilhões de dólares por ano só com essa classe de medicamentos.

Muitos estudantes fazem o uso de medicamentos à base de anfetamina para terem um ótimo desenvolvimento na sua vida acadêmica e para melhorar a sua atenção nos estudos de concursos. Anfetamina começou a ser usada durante as guerras para manter os soldados acordados e mais atentos, hoje em dia nos quartéis é comum o uso de guaraná em cápsulas (rico em estimulantes) entre os soldados.

“Quando você possui déficit de atenção, você tem uma enorme dificuldade de focar nas coisas, um exemplo é você pegar um livro e ler, o déficit não te permite, mas com o uso da ritalina você consegue focar, e fato de você conseguir ter um foco, ter força de vontade para terminar as coisas, isso te causa uma sensação de bem estar”, afirma Iago Silva, 22 anos, que utilizou ritalina, dos 13 aos 17 anos, e agora aos 22 retornou o uso do medicamento.

No ano passado, a Netflix lançou o documentário "Take Yours Fills", feito com base em entrevistas de usuários, psiquiatras, neurologistas e jornalistas, sobre o abuso de medicamentos como a Ritalina e Adderall. Confira aqui o trailer do documentário: https://www.youtube.com/watch?v=urzY09l96Hs.

AS PRINCIPAIS ANFETAMINAS

ADDERALL: é um medicamento estimulante do sistema nervoso central, do tipo das anfetaminas. Ele é usado em diversos países, como nos Estados Unidos, para o tratamento de pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e em alguns casos de narcolepsia - que é um distúrbio do sono em que a pessoa tem muita sonolência durante o dia e até episódios temporários de fraqueza muscular.

VENVANSE: é um medicamento estimulante do sistema nervoso central, que pode ajudar a aumentar a atenção e diminuir a impulsividade e a hiperatividade em pacientes com Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade. Os dados dos resultados clínicos disponíveis demonstraram que o tempo para início da ação ocorre dentro das primeiras duas horas após a ingestão deste medicamento. Além de ser uma droga mais potente que a Ritalina e o Concerta, o Venvanse é também vendido em dosagens mais elevadas. Enquanto a dosagem máxima da Ritalina é 40mg e do Concerta é 50mg por comprimido, o Venvanse tem as dosagens de 30mg, 50mg e até 70mg.

RITALINA: é um remédio que tem como princípio ativo o Cloridrato de Metilfenidato, um estimulante do sistema nervoso central, indicado para o tratamento do déficit de atenção e hiperatividade, também chamado de TDAH, e da narcolepsia. Além disso, o Metilfenidato (Ritalina) pode trazer diversos efeitos colaterais perigosos para que o usa sem indicação, como nervosismo, aumento da pressão, palpitações, espasmos musculares, alucinações ou dependência química, por exemplo.

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SAÚDE: Intolerância à lactose afeta cada vez mais o dia a dia dos brasileiros

quinta-feira, abril 12, 2018

Por Ana Gabriella Leite

No Brasil, pelo menos 40% da população tem algum tipo de intolerância a lactose e a perspectiva é desse número crescer.

Pesquisas apontam que 40% da população brasileira reage mal aos derivados do leite. Uma das causas, mais frequente, é a intolerância à lactose, que é a rejeição, de forma mais complexa, por conta da ausência da enzima responsável por absorver à lactose. Mas é preciso esclarecer que também existem os que tem alergia à lactose, que é uma reação instantânea do organismo à substância.

‘’Ainda que os dois distúrbios sejam facilmente confundidos, os sintomas de cada uma delas são bem diferentes. A alergia, geralmente, é apresentada na infância, com sintomas como feridas na pele, língua, refluxo gastresofágico, além de doenças respiratórias como bronquite e asma. Já a intolerância, tem sintomas como a alta produção de gases aumentados na ingestão de laticínios, diarreia, cólicas intestinais e em casos mais graves, constipação crônica", explica a nutricionista Cristiane Coronel.

A estudante Meyriel Torres, de 20 anos, possui intolerância à lactose, e conta que as suspeitas do problema surgiram ainda na infância, por causa de alergias que apareciam no corpo após ingerir produtos com alto teor de lactose. ‘’Com o aumento das reações após ingerir produtos derivados do leite, aos 18 anos, fiz exames para saber a porcentagem do quanto eu era intolerante. Os exames apontaram que sou 86% intolerante à lactose’’, conta Meyriel.

Ainda de acordo com a estudante, o principal problema gerado pela intolerância em seu organismo, é o aumento de acnes no rosto, e náuseas. Ela explica que o distúrbio afeta muito em seu dia a dia, e que deveria sim parar com o consumo de alimentos que possuem a lactose, mas nem sempre consegue. ‘’Em algumas épocas paro de consumir, porém é muito difícil encontrar produtos 0 lactose. A maioria deles, possui os chamados traços de lactose, outros possuem a enzima lactase, mas ainda assim, não são 100% livres da lactose, me fazem mal da mesma forma’’, comenta a estudante, e também diz que os produtos 0 lactose nem sempre são acessíveis financeiramente no Brasil.

Para saber mais sobre diagnóstico, tratamento e recomendações de um especialista, acesse o portal do Dr. Drauzio Varella neste link: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/intolerancia-a-lactose/

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POLÍTICA: Mara Gabrilli pede revisão de regulamento para concessão e renovação de CNH para deficientes auditivos

quinta-feira, abril 12, 2018

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ESPORTES: Sobradinho quebra jejum de 32 anos e é campeão do Candangão 2018

quinta-feira, abril 12, 2018

Por Fábio Vila Nova

Depois de 32 anos, o Sobradinho comemora mais um título do Candangão. O tricampeonato (1985, 1986 e 2018) veio depois de um jogo emocionante e de muito equilíbrio, na tarde de sábado(7), no estádio Nacional Mané Garrincha. O Leão da Serra venceu o Brasiliense pelo placar de 1 a 0 - e levou a decisão para os pênaltis. Isso porque o Jacaré do Papo Amarelo tinha vencido o jogo de ida também por 1 a 0.

No primeiro tempo, teve pênalti perdido por Platini do Sobradinho. Duas bolas do Brasiliense bateram na trave do goleiro Michael, do Leão da Serra. E quando a bola do Jacaré entrou, o gol foi anulado com muita reclamação amarela. Na volta após o intervalo, João Manoel abriu o placar para o Sobradinho aos 35 segundos de jogo. Com o resultado agregado de 1 a 1, nos 180 minutos, a decisão foi para os pênaltis. Nas cobranças, os jogadores do Brasiliense, Reinaldo, Radames e Zizu perderam os pênaltis com muito mérito do goleiro Michael. Aldo, Wallace e Nunes converteram para o Jacaré. Já pelo lado do Sobradinho, erraram Tiago Bispo e Igor. Platini, Wudson e Rafael marcaram, além do zagueiro Rambo que teve a responsabilidade de marcar o gol do título alvinegro por 4 a 3.

Artilheiro do Candangão com 11 gols, Michel Platini, comentou sobre o título. “Esperamos muito tempo por isso, estou muito feliz! Agradeço todo grupo que me deu forças pra isso acontecer. Não foi fácil, mas venceu nossa união. Dedico esse título pra toda nossa torcida que nos ajudou demais”, disse o atacante Platini, muito empolgado.

O experiente meio-campista, Souza do Brasiliense, com a medalha de vice-campeão na mão, disse “tem o mérito do Sobradinho, nós tomamos o gol com menos de um minuto no segundo tempo. Agora é levantar a cabeça, temos uma Série D pela frente, vai ser uma campeonato muito difícil. Precisamos melhorar muita coisa, arrumar a casa para buscar o acesso para a Série C”, declarou Souza.

Mesmo com o Título do Candangão 2018, o Sobradinho não tem mais calendário este ano. Mas começa um planejamento pensando em 2019, quando disputará o Campeonato Brasileiro Série D, Copa Verde e Copa do Brasil. Já o Brasiliense muda suas atenções para a quarta divisão do Brasileirão. O Jacaré está no Grupo A10 e estreia na competição nacional no próximo dia 22, fora de casa contra o Dom Bosco-MT.

CAMPEONATO BRASILIENSE – FINAL

BRASILIENSE 0-1 SOBRADINHO
07/04/2018 – ESTÁDIO NACIONAL MANÉ GARRINCHA – BRASÍLIA/DF

Público: 5.016 pagantes
Renda: R$ 34.320,00

BRASILIENSE

Edmar Sucuri; Patrick (Luquinhas), Wallace, Welton Felipe, Gerson; Radamés, Gabriel, Souza (Aldo), Filipe Cirne (Zizu); Reinaldo, Nunes.
Técnico: Ailton Ferraz

SOBRADINHO

Michael; Luan, Igor, Rambo, Dionatan; Dias, Gabriel (Rafael), Geovane, João Manoel (Thiago Bispo); Mirandinha (Wudson), Platini.

Técnico: Victor Santana

Gol: João Manoel, aos 35 segundos do segundo tempo

Cartões amarelos:
Welton Felipe, Gerson, Lukinhas (Brasiliense)
Luan, Michel Platini, Dias, Gabriel, João Manoel (Sobradinho)

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CIDADES: Serviços à população e atividades culturais marcam o aniversário de Ceilândia

quinta-feira, abril 12, 2018

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ECONOMIA: A influência do dólar na economia brasileira

quinta-feira, abril 12, 2018

Por Dinah Andréa

Alta do dólar influencia preços de diversos produtos

O dólar norte-americano, a moeda oficial de compra e venda no mercado exterior, com o ganho ou perca de dinheiro pela volatilidade do valor da moeda em relação a moeda interna, o real, determina o valor de diversos produtos, inclusive eletrônicos e automóveis. No Brasil a maioria das peças de eletrônicos são importados da Índia e isso impacta diretamente nos preços. Para algumas empresas que tem capital de terceiros, de bancos do exterior é necessário fazer operações com derivativos de câmbios como segurança de perdas.

Sendo assim, o dólar vem mantendo essas variações, aumentando ou diminuindo devido a lei da oferta e procura, ou seja, quanto mais procura a moeda tem, maior será o valor dela no mercado. Em contrapartida, se há mais dólares no mercado do que pessoas procurando, o dólar baixa. Com as variações constantes do dólar, muitos são os brasileiros que ficam confusos, e cada vez mais vermos a alta do dólar, mas houve tempos que o país estava “folgado”, assim podia trabalhar tranquilamente com câmbio. E com uma taxa de câmbio mais alta, os custos de importação serão também maiores e isto, em última instância, é repassado aos consumidores.

“A principal consequência da alta do dólar na economia, é a influência direta no preço dos produtos e serviços aqui no Brasil, pois, basicamente se o dólar aumenta, tudo o que é importado fica mais caro, mas quem exporta vende mais fácil, porque o comprador compra mais barato” afirma o empresário João Bizzaro. Mas, na prática, o dólar alto faz subir o preço de tudo que tem cotação no mercado internacional e que pode ser importado ou exportado. Pois, o produtor vai preferir exportar a soja, por exemplo, trocando por mais reais, a vender pelo mesmo preço no mercado interno. Aí o preço interno tem que subir para compensar o maior ganho com a exportação que o produtor teria com o dólar mais caro.

A dívida externa é paga em dólar, uma taxa mais elevada significa maiores dispêndios com o ônus da dívida. O aumento dos juros também contribui para aumentar, pois o “rendimento da dívida” será com base nos juros – que foram elevados para atrair divisas –, elevando a dívida. Segundo o economista e mestre em desenvolvimento socioeconômico pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA: "um dos setores que mais sente é o industrial, mas isso também por falta de uma política industrial interna. Porque? Quando a taxa de câmbio está valorizada, é mais atrativo comprar produtos no exterior, isso constitui uma competição em caráter global para a indústria local que fica impossibilitada de competir via preços, dados os custos de funcionamento, em geral, altos, e acabam perdendo mercado. As multinacionais estrangeiras adentram ao mercado às vezes incorporam as empresas que já atuavam internamente”.

Mas às empresas exportadoras que, por terem custos em reais e receitas em dólar, se beneficiam com a alta da moeda norte-americana. Com os produtos importados mais caros, itens nacionais ganham força, incentivando o mercado interno e, isso, de certa maneira é bom, pois aumenta a atividade industrial, gerando mais empregos. Diante disso, quem mais perde são os brasileiros de classe média, pois há aqueles que acreditam que nem são afetados, porém até a dona de casa é afetada, pois muitas das matérias-primas são importadas, como trigo, gás e gasolina. Isso provoca um aumento do pãozinho, do macarrão, da gasolina, por exemplo.

Assim o governo tem dificuldade em manter o real valorizado, em especial para os nosso país vizinhos, como Argentina, Chile, Bolívia e Peru. E com a alta do dólar, quem ganha são as, balanças comercial, empresa exportadoras, empresas voltadas ao mercado interno, turismo doméstico, com isso o consumidor final, empresas importadoras, empresas com dívidas em dólar, pessoas que fizeram gastos no cartão de crédito internacional, e quem planeja estudar ou morar no exterior, sai perdendo com a alta do dólar.

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SAÚDE: Pouco conhecida, a endometriose, aflige milhões de brasileiras

sexta-feira, abril 06, 2018

Por Anderson Rodrigues

A endometriose já atingiu cerca de 6 milhões de mulheres no Brasil e esse número vem aumentando. Doença muitas vezes é confundida com cólica menstrual.

A endometriose é uma doença ginecológica que se caracteriza pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, em qualquer parte do corpo. Segundo a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia, a doença é minimamente invasiva, e se desenvolve a partir do momento que o tecido endometrial uma vez fora do útero tem a capacidade de implantar e proliferar, aumentando a quantidade de células e o tamanho das lesões de endometriose, com isso o tecido do endométrio pode se disseminar para outras partes do corpo.

Em 95% dos casos, a cólica é o principal sintoma da endometriose, o que confunde o diagnóstico. De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva - SBE, algumas mulheres convivem por anos com a doença sem que desconfiem. A indicação é que ao sentir cólicas fortes, as mulheres busquem atendimento. Foi o que fez Alessandra Maria Rodrigues De Matos Oliveira, que no final de 2008 sofria fortes dores e procurou seu ginecologista. Depois de uma série de exames feitos, nada foi descoberto. Procurou outro médico, em Goiânia, depois de um exame chamado videolaparoscopia, por que não conseguia engravidar: tinha endometriose (que causa infertilidade).

A doença pode surgir na primeira menstruação e até na menopausa. É crônica, pode alguns anos ou a vida inteira. Mas tem cura. Segundo o ginecologista especialista em endometriose, Dr. Gilson Barros: “a chance de se ter cura é grande, quando a doença está em estágio inicial. Mas com a realização da cirurgia para a retirada da endometriose, os efeitos da doença podem diminuir muito".

“Dependendo do estágio, a cirurgia tem seu risco, no meu caso, a endometriose estava um pouco avançada, mas depois que realizei a cirurgia, as dores sumiram, continuei com um tratamento tomando injeções e exatamente dois anos depois da cirurgia consegui ter meu segundo filho. Foi uma alegria imensa, pois o médico dizia que somente com um milagre poderia ter meu segundo filho”, comemora Alessandra Oliveira.

Com informações: Cosemspb e sbendometriose

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