Ginástica laboral: a prática de exercícios físicos no ambiente de trabalho
saúde segunda-feira, outubro 31, 2016
Empresas públicas e privadas têm investido na ginástica laboral para a melhoria do bem-estar e saúde de seus funcionários. Problemas como Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT) são cada vez mais comuns e, para evitar maiores transtornos, esse método está sendo incluso no cotidiano das empresas.
A ginástica laboral normalmente consiste em um conjunto de exercícios acompanhado por um profissional da área de Educação Física ou de Fisioterapia, visando diminuir tensões, desconfortos musculares, a sobrecarga e o estresse que ocorre no ambiente de trabalho. Por meio desses exercícios, as dores e desconfortos diminuem, trazendo benefícios tanto para a empresa quanto para os funcionários. A socialização e disposição ao trabalho melhoram, além do aumento significativo da produtividade e redução do número de afastamentos e faltas.
A prática da ginástica laboral em algumas empresas ocorre todos os dias, como é o caso do SESI que desde 2006 leva o Prêmio Marca Brasil em reconhecimento do trabalho desenvolvido com seus funcionários, sendo a marca mais lembrada em Serviços de Segurança e Saúde do Trabalho. Algumas empresas optam por fazer a prática duas vezes na semana, em média com 15 minutos de duração, sem necessidade uma roupa específica, já que os exercícios são simples e feitos nas instalações das empresas, dispensando investimento em espaços especializados. Outras empresas investem na massagem laboral, na prática de esportes, promovendo lazer aos fins de semana para seus empregados.
Foto: Reprodução |
O professor de Educação Física, Rodrigo Santos, conta que deu aula de ginástica laboral por um ano e meio. Ele afirma que a prática dos exercícios em curto prazo gera um relaxamento muscular acentuado, aliviando as tensões do trabalho. Já prática em longo prazo pode trabalhar a flexibilidade e resistência. “Eu trabalho mais a sensação de relaxamento e bem estar. Antes de começar a aula, sempre explico os objetivos, os benefícios e os resultados esperados. Sempre friso a importância de respeitar os limites do corpo, não executando os exercícios se houver alguma contra indicação”, conta Santos.
Ele conta também que infelizmente a procura por essa prática ainda é muito limitada. “Apesar dos excelentes resultados para a empresa e para o empregado, a maioria das empresas ainda consideram um desperdício de tempo e que o custo não vale o retorno”.
Santos afirma que muitos funcionários gostam do momento da ginástica. “É muito comum os funcionários gostarem; sempre me pediam exercícios novos. Depois de uma seção, eles estão mais dispostos e prontos para a volta ao expediente. São raríssimos os casos que acham que isso é perda de tempo”.
Visite o site da Associação Brasileira de Ginastica Laboral (ABGL) e acompanhe eventos que são realizados e serviços oferecidos pela associação.
Escrito por Égley Ximenes